A revolução que estamos a viver nos cuidados de saúde, especialmente na sequência da pandemia, é o resultado de melhorias na tecnologia e na digitalização, seja para a conceção de hospitais, salas de operações, novas técnicas de intervenção, cuidados aos doentes…
A aposta na inovação e na tecnologia para o nosso bem-estar
O binómio tecnologia e inovação está na origem da mudança de paradigma da nossa saúde e do nosso bem-estar.
Graças à sua compreensão mútua, e tendo como pano de fundo o Big Data, a IoMT e o 5G, obtemos diariamente milhões de dados sobre cuidados de saúde, o que nos permite reformular as políticas de saúde e tomar decisões informadas. E, ao equipar os profissionais de saúde com melhores ferramentas, os erros médicos e de cuidados de saúde estão a ser reduzidos como nunca antes.
A utilização de dispositivos médicos portáteis inovadores, como os rastreadores de calorias ou de exercício físico, os oxímetros, etc., juntamente com o crescimento das aplicações e plataformas de telemedicina, a realidade virtual na saúde, a cirurgia robótica ou mesmo os órgãos artificiais, representam um antes e um depois na medicina.
A pandemia de Covid-19 como motor da inovação no sector da saúde
Uma das principais consequências da pandemia de Covid-19 foi o impulso à inovação no sector da saúde, promovendo novas e melhores tecnologias para enfrentar qualquer desafio de saúde desta magnitude.
Quer por obrigação, quer por necessidade, quer por desejo de inovação de ponta no sector da saúde, a pandemia de COVID-19 pôs em evidência a necessidade de tecnologias inovadoras que melhorem os resultados no domínio da saúde, proporcionando soluções rápidas mesmo em ambientes com infra-estruturas e recursos limitados.
O impulso da telemedicina
Os novos métodos e sistemas de gestão e monitorização da saúde foram catapultados durante o colapso das unidades de saúde durante a pandemia.
Os enormes problemas dos cuidados de saúde presenciais geraram a necessidade de promover a telemedicina, uma opção que abriu um novo panorama de cuidados médicos e de monitorização telemática. Trata-se da utilização das TIC (tecnologias da informação) nos cuidados de saúde à distância, seja para diagnosticar, monitorizar ou tratar o doente.
As videoconferências, a utilização de aplicações para smartphones para monitorizar a nossa saúde, os procedimentos à distância e outras ferramentas de telemedicina representam poupanças financeiras e logísticas significativas para os sistemas de saúde, facilitando a prestação de cuidados personalizados a qualquer hora do dia a partir de uma única plataforma. Além disso, reforça a segurança e a necessidade de informação real e actualizada para os doentes com situações de saúde complicadas.
“As videoconsultas, os kits de telemedicina digital e a utilização da inteligência artificial para o diagnóstico são uma tendência de saúde que veio para ficar.”
Procedimentos robotizados: maior precisão, eficiência e rapidez
Outro dos setores tecnológico-saúde que mais tem crescido é o da robótica. Os robôs transformaram a cirurgia, simplificando os tempos e as entregas ou facilitando a desinfeção, além de eliminarem quase por completo o erro humano e permitirem uma interação real e ao vivo.
Alguns dos robôs médicos portáteis são:
- Robôs de assistência cirúrgica: ajudam os cirurgiões a realizar microprocedimentos complexos sem realizar grandes incisões.
- Robôs de limpeza: Desinfetam os hospitais e as suas áreas.
- Robôs de diagnóstico: Armazenam centenas de milhares de imagens para ajudar a diagnosticar uma doença.
“Graças à inteligência artificial e ao 5G, a tecnologia robótica entrou no setor da saúde para dar um passo fundamental e necessário nos hospitais de todo o mundo.”
Inteligência robótica e avanços no software
Os progressos do software são um dos pilares da utilização crescente da robótica inteligente nos hospitais. Prova disso são os painéis técnicos Q Panel ou Diamond, que permitem o controlo centralizado do bloco operatório, ou o próprio software Hermes, o cérebro digital que centraliza todos os controlos e obtém dados e análises do bloco operatório ou da zona crítica.
Se quiser saber mais sobre os nossos painéis técnicos, o software de monitorização de áreas críticas e a revolução em que se inserem juntamente com a IoMT no sector da saúde, clique nesta ligação.